Rapadura é doce mas não é mole não. A prosa em Angical continua
Esse fogão está esperando o que?
O tacho??
Se avexe não que já tá chegando!
Zezinho e Aprígio estão a postos
E com disposição para nos contar como recomeçaram a produzir rapadura em Angical
Jairo tá todo interessado em aprender como é que faz o fogão.
Bem que podia fazer um desses aqui em casa, hummm, gostei da ideia
A forma da rapadura
Tudo foi feito por Zezinho: fogão, forma, moinho que é movido por força animal.
Um homem e a sua vontade de voltar a produzir rapadura, como seu pai e seu avô faziam
Ele nos explica que o tacho veio de Luís Eduardo Magalhães, uma pessoa fez quando soube que ele queria fazer rapadura, a engrenagem do moinho veio de Tocantins, de uma pessoa que sonhava em ver ela ter de novo utilidade, trouxe e entregou a ele para que desse vida de novo a ela.
Sonhos compartilhados.
Lições de vida, de coragem, de solidariedade.
Aprendendo com esses homens que são capazes de sonhar, criar, realizar e acima de tudo serem felizes trabalhando em comunidade, pela comunidade e suas famílias. Simples assim. Eles cresceram sabendo que a vida é como a rapadura, que é doce mas não é mole não! Por isso se fizeram fortes.
Eis o resultado da força do querer de Zezinho: uma rapadura perfumada e muito saborosa. Lembrando do poeta Wilberto Leite: a cana para dá um bom mel passa por um grande aperto.
E assim a vida segue.
Com a beleza desse pé de cabaça carregadinho, nos lembrando que a vida pode ser bela e farta, é que me despeço temporariamente dos amigos de Angical, porque em breve estarei por aqui de novo para novos aprendizados que também irei compartilhar com vocês.
Até breve Natalina, Reinildo, Aprígio, Zezinho, Juvaneide,Vera, Letícia, Sirlene. Grata pela acolhida.
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